Ônibus incendiado no Bom Jesus - Divulgação/Whatsapp
Escola Amaral Raposa, no Parque Imperial - Divulgação/Whatsapp

Cinco criminosos armados e encapuzados interceptaram no fim da noite desta terça-feira (21), um coletivo da empresa Ratrans, que fazia a linha Centro/Bom Jesus, e incendiaram o veículo. No coletivo, que estava indo para a garagem, estava apenas o motorista, que foi forçado a sair do ônibus e teve o valor da arrecadação roubado, bem como o seu celular. Vários tiros foram disparados, mas nenhum tiro acertou o motorista, que correu para não morrer. 

Logo que o motorista desceu do coletivo, os bandidos jogaram gasolina e atearam fogo. O veículo foi consumido pelas chamas e teve perda total. 
Acionado por populares, o Corpo de Bombeiros esteve no local somente para realizar o rescaldo, já que o veículo já tinha sido consumido pelas chamas. 
A ação criminosa aconteceu na área de invasão do Bom Jesus, próximo ao Residencial Teotônio Vilela, área da periferia de Imperatriz. 
Esse tipo de crime não é comumepois  na segunda maior cidade do Maranhão. É o segundo caso em 6 anos, já que o primeiro aconteceu em 2014.

Escola Amaral Raposo

O ataque ao ônibus que atende os alunos da Universidade Federal do Maranhão (CAMPUS-II), se deu pouco tempo depois que um grupo criminoso (que pode ser o mesmo) tentou incendiar a Escola Estadual Amaral Raposo, localizada no Parque Imperial. No colégio, foram queimadas algumas cadeiras e documentos. Moradores ajudaram o vigilante a apagar o fogo antes que se alastrasse de vez. 
A Secretaria Estadual de Educação emitiu nota informando que a Escola Amaral Raposo foi alvo de tentativa de incêndio, mas os danos materiais apenas da mobília e documentos, que estavam na área da recepção, porque o colégio está em reforma. 
De acordo com o que já foi investigado, os dois casos foram pepetrados pelo mesmo grupo criminoso. 

De dentro da cadeia

As investigações apontam que a ordem para as ações criminosas partiu do presídio de Davinópolis. O motivo teria sido a proibição de visitas de familiares dos presos e apreensão de celulares no presídio. Os detentos denunciaram maus tratos de agentes do GEOP, que vieram de São Luis, para realizar vistoria no presídio, depois de uma tentativa de fuga, na semana passada. O diretor do presídio negou que isso tenha acontecido e que todas as revistas são feitas com rigor, mas dentro respeito que merece cada detento, justamente para coibir rebeliões, circulação de celulares, enfim, para a ordem interna da prisão.
Até o fechamento dessa edição, nenhum dos incendiários tinha sido preso.