O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, determinou ação rápida para a elucidação dos dois atentados.
Em função dos dois atentados perpetrados no fim da noite desta terça-feira (21), onde uma escola do estado e um ônibus coletivo foram incendiados, Imperatriz recebeu ontem a visita da cúpula de Segurança do Maranhão.
Vieram para Imperatriz o secretário estadual de Segurança Pública, Jefferson Portela, e o Comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão, Cel. Pedro Ribeiro, entre outras autoridades. Em entrevista a O PROGRESSO, no início da tarde ontem, o secretário Jefferson Portela disse que ele e o Comandante Geral da Polícia Militar vieram por determinação do governador Flávio Dino.
“No primeiro momento identificar a autoria e em segundo momento, capturar os autores dos crimes. Então, é um comando imediato por determinação do governador do estado. Viemos para Imperatriz para dar total apoio às nossas autoridades policiais locais, na elucidação desses crimes e a consequente prisão dos autores”, destacou Jefferson Portela.
O secretário confirmou que a motivação dos crimes tem tudo a ver com a proibição de visitas, circulação de celulares e revista feita no presídio de Davinópolis. “Se os presos do presídio em tela tem alguma revolta, ela é injusta, porque o estado tem de manter o controle. E a retirada de celulares do presídio de Davinópolis é o estado cumprindo o seu dever, porque criminoso não tem de estar se comunicando, muito menos dando ordem para prática de crimes ou uso ilegal de celular no sistema prisional. Portanto, a SEAP, por meio dos seus agentes, cumpriu exatamente a lei, ao corrigir e sanear a movimentação do presídio de Davinopolis. Tomou a decisão que tinha de ser tomada e não cabe uma revolta injusta, contra o cumprimento da lei. Portanto, o recado é claro, nós usaremos a força máxima, das forças policiais do Estado do Maranhão, para que tudo seja esclarecido”, disse Jefferson Portela.
Apelo
O secretário fez um apelo aos donos de postos de combustíveis de Imperatriz, para que não vendam gasolina que não seja para ser colocada nos veículos. “Nós apelamos aos senhores proprietários de postos de combustíveis, que suspendam imediatamente essas vendas, tendo em vista a figura de suspeitos adquirindo combustível pra práticas criminosas”, finalizou Portela.
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