O costureiro José Cassiano Soares Barros, 21 anos, foi a terceira vítima de assassinato em Imperatriz em menos de 48 horas. Ele foi assassinado a tiros de pistola 380 quando se encontrava em um bar por volta de 1 hora da madrugada da última terça-feira (28), feriado estadual.
Segundo informações do Tenente Coronel Antonio Markus Lima, comandante do 3º BPM, a motivação do crime, mais uma vez, tem envolvimento com o submundo das drogas.
Existe a suspeita de que os autores do assassinato de José Cassiano Barros sejam os mesmos que assassinaram Renê Ferreira de Oliveira, fato ocorrido por volta de 5 horas da última segunda-feira, na Praça da Cultura.
Imperatriz nos últimos dias vem sofrendo uma grande onda de violência, o que vem assustando os imperatrizenses. Assaltos, com roubos de carros, motos e celulares, além de assassinatos, vêm marcando o dia a dia da grande cidade, que está pedindo socorro às autoridades.
Neste mês de julho já foram registrados oito assassinatos, a maioria ainda sem elucidação. Pelo menos quatro têm a ver com o submundo das drogas.
Confira a lista: por volta das 14h dessa segunda-feira (27), Antonio dos Santos Silva, 40 anos, foi morto a facadas no meio da rua Belém, na Vila Redenção. Mais cedo, por volta das 6h, o jovem Renê Ferreira de Oliveira, 21 anos, foi morto com pelo menos seis tiros nas proximidades da Praça da Cultura, no Centro. Nesse domingo (26), Ivan Mendes da Silva, 26 anos, foi morto na porta de casa com dois tiros. O crime foi no bairro Vila Lobão, por volta das 12h50. No último dia 20, o idoso Raimundo Pereira Figueiredo, 60 anos, foi encontrado morto pela esposa dentro de casa. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), ele foi morto por espancamento.
Também neste mês de julho, no dia 18, o cadeirante Francisco das Chagas Dias Almeida, 25, foi morto a tiros na rua 1º de Maio, no bairro Vila Nova. No dia 11, o jovem Rodrigo Nascimento Ribeiro, 19 anos, foi morto a tiros no bairro Nova Imperatriz. No início do mês, o açougueiro Antonio de Jesus de Sousa Leite, 43 anos, conhecido como Baixinho, foi morto a tiros dentro do açougue em que trabalhava no bairro Vila Nova. Depois de ser baleada no dia 3 de julho, a adolescente Camila Vasconcelos de Araújo, 14 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois no Hospital Municipal de Imperatriz.
No caso de Camila Vasconcelos de Araújo, os dois menores acusados do crime foram apreendidos e se encontram na Funac, cumprido ato infracional socioeducativo.
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