Menos de 48 horas. Esse foi o tempo que a jovem Jerlany de Castro Silva, 19 anos, teve entre a morte do homem com quem ela vivia maritalmente, Emanuel Bandeira de Sousa, para cometer o gesto extremo de tirar a própria vida.
Ela foi encontrada pendurada em uma corda no quarto onde dormia, na casa de parentes localizada no Parque Alvorada II, na periferia de Imperatriz.
Segundo a mãe de Jerlany, nos dois dias que se seguiram da morte de Emanuel, ela teria sido pressionada pela família dele sob a acusação de ter sido ela quem chamou a polícia. Isso resultou na troca de tiros e na consequente morte de Emanuel.
De acordo com ela, no dia que Emanuel morreu em confronto com a polícia, ele tinha agredido Jerlany, que teve de se esconder, porque ela havia dito que tinha seis balas no revólver que portava, sendo 3 para ela e 3 para ele. Depois, ele foi para uma festa com amigos, onde teria bagunçado. Foi nesta ocasião que a polícia foi chamada.
O corpo de Jerlany foi encontrado na manhã dessa terça-feira. A perícia foi chamada ao local e, depois dos procedimentos feitos, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) e liberado no início da tarde. O velório está acontecendo na casa da mãe de Jerlany, localizada na Rua Duque de Caxias, Vila Lobão.
Desconhecido
No Instituto Médico Legal (IML), encontra-se o corpo de um homem, ainda jovem, aparentando ter entre 20 e 25 anos, que foi encontrado morto, próximo ao assentamento Juçara, no município de Davinópolis. O corpo está vestindo bermuda verde, com camiseta gola polo, com detalhe branco e lista azul.
O homem está com várias marcas pelo corpo, sinal de que pode ter sido espancado até a morte. Até o início da noite de ontem não tinha sido reclamado por familiares.
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