Corpos de quatro das cinco pessoas assassinadas na madrugada dessa sexta-feira

A madrugada dessa sexta-feira (28) foi a mais violenta do ano, até agora, com o registro de cinco homicídios, na segunda maior cidade do Maranhão.
Além dos cinco homicídios, foram registradas também três tentativas, na Vilinha e Santa Rita. As vítimas se encontram no Hospital Municipal de Imperatriz, onde foram submetidas a intervenções cirúrgicas.
Vale ressaltar que tanto as pessoas que foram mortas como as vítimas de tentativa de homicídio foram alvejadas com armas de grosso calibre, inclusive pistola ponto 40.
A carnificina começou por volta de 1h30 da madrugada, cuja vítima foi Ricardo Carvalho Silva, 29 anos, que foi encontrado com tiros na cabeça na rua Mato Grosso, bairro Maranhão Novo. Ele era morador da Rua Barão do Rio Branco, 1862, Maranhão Novo, e estava se deslocando para casa quando foi alvejado. Segundo informações, Ricardo Carvalho Silva estava residindo em Goiânia e tinha retornado a Imperatriz há poucos dias.
O corpo de Marcos Pereira da Silva, 26 anos, foi encontrado por volta de 2h30, na Rua Tomé de Sousa, bairro Santa Rita. Ele era morador da Rua Acácio Pereira de Castro, também no Santa Rita.
Por volta de 3h40, foram encontrados os corpos de Paulo Roberto da Silva Sousa, 27 anos, que era morador da Rua Atlântico Sul, 6, Parque Alvorada I, e de Adalberto Sobrinho Silva, vulgo ‘Lourinho’, 22 anos, que era morador da Rua Polígono, Alto Bonito. Esse último tinha saído da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI) no fim da tarde de quinta-feira (27) e foi fuzilado na madrugada de ontem. Ele saiu através de alvará da 4ª Vara Criminal e iria responder em liberdade processo por assalto a mão armada.
Por fim, foi encontrado o corpo de um homem, já no fim da madrugada, dentro de dois sacos plásticos, fato ocorrido na Vila Esmeralda, localizada às margens da rodovia Pedro Neiva de Santana. Segundo o que O PROGRESSO apurou, o corpo encontrado no saco plástico é de um índio, que ainda se encontra no Instituto Médico Legal (IML) à espera de reconhecimento. Todas as vítimas foram alvejadas com tiros na cabeça.