Iran Santos tinha 51 anos e estava na polícia do Maranhão havia 30 anos
Rogério Batista Pereira é um dos envolvidos no crime

A chefe de captura da Polícia Civil Iran Cerqueira Santos foi morta a tiros na noite de quinta-feira (2), em São Luís. Segundo a polícia, ela estava saindo da casa de uma vizinha no Residencial Vista ao Mar, situado na região entre o bairro Araçagi e o município de Raposa, quando foi abordada por bandidos que, após pedirem informações a ela, decidiram efetuar disparos contra o veículo em que a policial estava.

Ainda conforme a polícia, houve troca de tiros entre Iran e os criminosos, e durante o confronto a policial foi atingida na região do peito. Ela foi socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Araçagi, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e acabou morrendo. Além da policial, dois suspeitos também morreram e um terceiro fugiu.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios, na capital. A polícia trabalha com a suspeita de uma emboscada em virtude da maneira como ocorreu o crime.
Iran Cerqueira Santos tinha 51 anos, trabalhava havia cerca de 30 anos como policial civil e atualmente atuava como chefe de captura da Delegacia de Homicídios.
Suspeito preso - O bandido envolvido na morte da investigadora Iran Santos foi identificado e preso na área da Vila Luizão. De acordo com informações do delegado geral da Polícia Civil, Lawrence Melo, o homem foi identificado como Rogério Batista Pereira, 24 anos, conhecido por Parazinho. O crime está sendo investigado pela equipe da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP). Segundo as informações do delegado Leonardo Diniz, superintendente da SHPP, policiais militares e civis realizaram várias incursões na localidade durante a noite de quinta-feira (2) e madrugada dessa sexta-feira (3).
O delegado Leonardo Diniz informou que Parazinho declarou várias versões sobre o caso para a polícia e uma delas foi que teria sido procurado pelos outros dois criminosos para realizar assaltos na Ilha. Leonardo Diniz também disse que o trabalho investigativo vai continuar sendo feito pela polícia para saber a verdadeira motivação como até mesmo identificar outros possíveis autores desse crime. “Estamos trabalhando com todas as linhas de investigações e uma delas homicídio e latrocínio”, frisou o delegado.