A Polícia Civil de Imperatriz, através da equipe da Delegacia do 1º Distrito Policial, está investigando o caso Sudbook na segunda maior cidade do Maranhão.
O delegado Carlos César Andrade, em entrevista a O PROGRESSO, disse que pessoas denunciaram que tinham feito investimentos no Sudbook e teriam sido lesadas. Esses investidores disseram que fizeram investimentos entregando veículos ao Sudbook e nunca tiveram retorno, como foi prometido pelo criador dessa rede social.
Na região de Imperatriz, foram apreendidos três veículos, sendo duas caminhonetes S/10 e uma Toyota Hilux SW4 - cor branca, placa OUD-7576 São João da Serra (PI). Segundo o delegado Andrade, somados, os valores desses veículos chegam a R$ 500 mil, ou seja, meio milhão de reais.
As duas caminhonetes S/10 foram encontradas em um povoado no município de Senador La Rocque, enquanto que o SW4 foi entregue pela pessoa que se encontrava com ele depois da denúncia feita pelo investidor proprietário do veículo, que é do Piauí.
O delegado Andrade informou que o Sudbook, que é uma rede social nos mesmos moldes do facebook, foi criado pelo imperatrizense Ancleuton Holanda Dias, que atualmente estaria residindo em São Luís.
A sede da rede Sudbook fica localizada no bairro Renascença, em São Luís, e foi invadida no último dia 10 por investidores insatisfeitos por terem aplicado dinheiro nas ações da empresa sem ter retorno, como foi prometido pelo criador. A rede social Sudbook, que anunciava já contar com mais de 5 milhões de usuários, foi depredada por investidores.
Eles acusam o proprietário de haver dado calote em pelo menos 90% dos sócios no negócio e invadiram o local, no Renascença, de onde levaram documentos e equipamentos.
Pelo que se depreende dos relatos de investidores lesados - que preferiram não se identificar -, a rede social, na verdade, era a fachada para uma pirâmide financeira.
De acordo com o delegado Andrade, há a suspeita de que existem outros veículos na região tocantina que fazem parte dos investimentos feitos no Sudbook.
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