Ontem a reportagem de O PROGRESSO conversou com o delegado Fairlano Aires de Azevedo, da equipe do 1º Distrito Policial, que preside o inquérito aberto por portaria para investigar o homicídio de que foi vítima o chefe de segurança Sérgio Oliveira da Silva, o Serjão, que tinha 38 anos.
O Delegado Fairlano informou que a linha de investigação que está sendo seguida é de crime de pistolagem e que o atirador é profissional, haja vista que a distância entre uma perfuração e outra é muito pequena.
Segundo o delegado, oito pessoas já foram ouvidas e outras três prestarão depoimento na próxima semana.
Depois de realizados os trabalhos dos peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM) e dos médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML), foi constatado que Sérgio Oliveira da Silva foi alvejado com cinco tiros de pistola calibre 380. Antes, as informações davam conta de que ele tinha recebido seis tiros. Ficou constatado também que, se Serjão tivesse sobrevivido, ficaria paraplégico, pois os tiros atingiram a coluna cervical.
O delegado apurou que Sérgio foi seguido pelos seus algozes desde que saiu de casa. Ele passou pela Praça da Cultura, onde em um bar assinou um contrato para dar segurança a um evento. Saiu, pegou uma mototáxi e na Rua Aquiles Lisboa com Coronel Manoel Bandeira, foi alvejado fatalmente.
O delegado Fairlano Aires de Azevedo tem 30 dias para enviar o inquérito à Justiça. Se durante esse período o crime ainda estiver sem solução, a autoridade policial solicitará da Justiça mais um tempo para a elucidação do crime.
O corpo de Sérgio Oliveira da Silva foi trasladado para a cidade de Ribeirão (PE), onde foi sepultado.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14555
Caso Serjão: oito pessoas foram ouvidas e delegado tem 30 dias para enviar inquérito à Justiça
A linha de investigação do delegado Fairlano Aires de Azevedo é de pistolagem
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