Sebastião Soares da Silva
Antonio Luis Martins da Silva
Geraldo Bueno da Silva
Marlete Moura Landim
Márcia Cristina Ribeiro

As Polícias Civil e Militar do Maranhão, Tocantins e Pará continuam realizando diligências no sentido de prender cinco dos nove sequestradores do pequeno Pedro Paulo Lemes que ainda se encontram foragidos.
Todos estão com mandados de prisão decretadas pela Justiça e sendo procurados.
O PROGRESSO publica, com exclusividade, as fotos e as tarefas de cada um no sequestro, incluindo os cinco que ainda estão foragidos.

Antonio Diacuí Brito - Foi o indivíduo que deu início a toda a empreitada criminosa, sendo que com raiva do ex-patrão, Jurandir Mellado, e movido pelo sentimento de vingança, conseguiu arregimentar marginais de outros estados para praticar o crime hediondo em Imperatriz. Foi Diacuí, como é conhecido, que também passou informações privilegiadas sobre a rotina da família Mellado, a fim de facilitar a ação dos outros envolvidos.

Ricardo Feitosa dos Santos – Foi o responsável, com a ajuda de Diacuí, por monitorar durante vários dias a casa de Jurandir Mellado e também o que arrebatou a vítima e ficou com ela todos os dias no cárcere.

Antonio Luis Martins da Silva – Com o auxílio de Ricardo, invadiu a casa da vítima, colocou-a no veículo S/10 preta e, em seguida, fugiu para o Estado do Tocantins, até chegarem no cativeiro, sendo que passou dias arquitetando com o restante da quadrilha a melhor forma de concluírem a ação criminosa.

Bruno Francisco Bueno da Silva – Este, sendo amigo de Diacuí, foi quem conseguiu contato com marginais de outros estados para executarem o crime, assim como foi ele quem deu fuga para Ricardo e Antonio Luis logo após a liberação da criança sequestrada.

Geraldo Bueno da Silva – Foi o ponto de apoio da quadrilha na cidade de Araguaína (TO). Foi ele quem deu todo o suporte logístico para o sucesso da ação criminosa. Ele também foi quem ajudou na fuga dos sequestradores.

Marlete Moura Landim – Esta, como esposa de Geraldo, também dava suporte logístico para as ações da quadrilha, assim como frequentava o local do cativeiro e ajudava nos cuidados com a criança.

Márcia Cristina Ribeiro, a Tina – Foi a pessoa que cedeu a chácara, ou seja, o local do cativeiro, onde Pedro Paulo ficou durante todos os 14 dias que passou sequestrado.
Werthant Manoel Vieira – Foi também responsável em dar fuga aos marginais, emprestando veículos para os sequestradores conseguirem escapar do cerco policial.

Sebastião Soares da Silva ou Sebastião Soares Simplício – Este foi o mentor, ou seja, foi a pessoa que arquitetou todas as ações da quadrilha, desde o arrebatamento da vítima, a escolha do local do cativeiro, a forma de se comunicar com os familiares da vítima, a forma de pagamento de resgate, a fuga, enfim, ele foi o “profissional” da quadrilha.

Prisões - Dos nove indiciados e com prisões preventivas decretadas, quatro já se encontram presos. Inicialmente, as prisões foram temporárias de 30 dias. No decorrer das investigações e com a certeza da participação de todos os envolvidos, foram decretadas as preventivas.
O primeiro a ser preso foi Ricardo Feitosa, prisão ocorrida em Marabá. Com ele foi encontrada parte do dinheiro pago pelo resgate de Pedro Paulo. Em seguida, foi preso, também em Marabá, Bruno Francisco e em Imperatriz foi preso Antônio Diacuí, que também se encontrava com parte do dinheiro.
O último dos quatro acusados a ser preso foi Werthant Manoel Vieira, fato ocorrido na cidade de Araguaína. O restante da quadrilha encontra-se foragido.