A Polícia Civil, através do delegado Francisco de Assis Ramos e sua equipe de investigadores, intensificou ontem as investigações para apurar o bárbaro assassinato de que foi vítima Sandes Emanuel Queiroz da Silva.
Assis Ramos informou, entretanto, que as investigações estão sendo mantidas em sigilo, para que não sejam atrapalhadas. “O que posso dizer é que as investigações estão bem avançadas, mas infelizmente nada pode ser divulgado, mesmo porque tudo ainda está na fase embrionária”, informou Assis Ramos.
O delegado informou também a O PROGRESSO que as imagens da câmera de segurança da agência Bradesco do Entroncamento ainda não estão em poder da polícia, porque a administração do banco disse que só poderá fornecê-las através da Justiça. Por isso, o delegado Assis já fez a solicitação. A Polícia Judiciária está trabalhando em três vertentes para a elucidação do crime.
O corpo de Sandes Emanuel foi encontrado na manhã de terça-feira (22) em um matagal a cerca de 30 km do centro de Dom Eliseu, Estado do Pará, já em adiantado estado de putrefação.
De acordo com o médico legista Anatole Borges, a morte de Sandes Emanuel foi provocada por traumatismo craniano encefálico, feito por objeto contundente. Mas o médico informou que, devido ao estado em que se encontrava o cadáver, não foi possível definir qual o objeto usado, podendo ser pauladas ou projétil de arma de fogo.
O sepultamento do empresário aconteceu nessa quarta-feira (23) pela manhã, no cemitério Jardim das Rosas. O féretro foi acompanhado por centenas de pessoas, entre parentes e amigos, que foram se despedir de Sandes. A imprensa não teve acesso ao local onde o corpo foi velado na área da Igreja de Santa Teresa D’Ávila. As imagens só puderam ser feitas do lado de fora.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14259
Caso Sandes: Polícia Civil intensifica investigações, que estão mantidas em sigilo
O corpo do empresário foi sepultado na manhã dessa quarta-feira, sob forte comoção de familiares e amigos
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