A Justiça, através da juíza Samira Barros Heluy, titular da 5ª Vara Criminal, agora somente Vara de Execuções Penais, definiu pelo julgamento de três pessoas envolvidas no assassinato do prefeito Renato Cortez Moreira.
Os três acusados que serão submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, onde responderão pelo assassinato covarde do então prefeito da segunda maior cidade do Maranhão, são: Antonio Conceição da Silva e Edmilson Alves Brandão, que também atende pelo apelido de "Consol", os quais serão julgados no dia 6 de março; e Geraldo João da Silva, que será julgado no dia 13 de março.
Os réus se encontram em lugar incerto e não sabido, mas serão julgados mesmo que não estejam presentes no Tribunal do Júri, fato agora permitido pela Justiça.
Já aconteceram julgamentos de outras pessoas envolvidas no crime. Uma delas, o ex-policial militar Antonio Sousa, o "Sousão", já cumpriu pena. Arnaldo Chaves, que cumpria pena, morreu vítima de acidente na BR-222 quando, em saída temporária, vinha de São Luís para Imperatriz. O ex-prefeito Salvador Rodrigues de Almeida, acusado de ser um dos mandantes do crime, foi julgado em 2010 e condenado a 18 anos e 9 meses de reclusão, mas ganhou o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Além desses acusados que serão julgados em março, outros ainda não foram submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, como o empresário Damião Benício dos Santos, que vem retardando o seu julgamento através de liminares.
O prefeito Renato Cortez Moreira, que estava exercendo seu segundo mandato, foi assassinado por volta de 6 horas do dia 6 de outubro de 1993, no Mercado Bom Jesus, quando comprava frutas.
Portanto, 19 anos depois, pessoas envolvidas nesse crime serão submetidas a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular.