Depois de ser adiado por duas vezes, está marcado para começar nesta terça-feira (10) o julgamento dos acusados da morte e ocultação de cadáver do microempresário Pedro Brandão Ventura.
Célia Teotônio Ribeiro, Daniel Teotônio Ribeiro e Samara Araújo Teotônio sentarão hoje no banco dos réus e está marcada também para esta quarta-feira (11) a complementação do julgamento, em função da complexidade do caso. Várias testemunhas serão ouvidas, e por isso é que o juiz Marcos Antonio Oliveira, titular da 2ª Vara da Comarca de Imperatriz, definiu que o julgamento seja estendido até esta quarta-feira.
A primeira pauta estava marcada para os dias 21, 22 e 23 de junho e foi adiada por solicitação do Ministério Público, tendo em vista a falta de testemunhas importantes que muito contribuirão para o desfecho do caso. Uma nova pauta, que seria realizada nos dias 14 e 15 de setembro, foi novamente adiada.
Desta vez, segundo o juiz Marco Antonio Oliveira, titular da 2ª Vara Criminal e presidente do Tribunal do Júri, o motivo foi o fato de a advogada de defesa, Helena Amorim, ter entregue um atestado médico no qual informava a impossibilidade de comparecer ao júri. O magistrado alegou, também, que problemas de cumprimento de cartas precatórias para intimação de testemunhas, que não foram localizadas, contribuíram para mais esse adiamento. O adiamento fez com que as partes tivessem mais um prazo para se manifestarem.
O microempresário Pedro Brandão Ventura foi assassinado a tiros por Cicera Célia Teotônio Ventura, com quem era casado e estava em regime de separação, no dia 21 de agosto de 2015. No dia do crime, o casal discutiu e Cicera Célia, armada com um revólver calibre 38, desferiu dois tiros em Pedro Ventura, que morreu no local, o quarto da casa onde o casal vivia na Rua Pernambuco, Nova Imperatriz. Daniel Teotônio será julgado por ter ajudado Cicera Célia a ocultar o cadáver, sepultado em cova rasa em uma fazenda no município de Buritirana. Quanto a Samara Araújo Teotônio, vai ser julgada sob acusação de ter, juntamente com Cicera Célia, apagado provas do crime, lavando o sangue derramado por Pedro Ventura no quarto. Cicera Célia, a única desse caso que está presa, inocentou o irmão Laércio Teotônio Ribeiro de participação no crime.
Publicado em Polícia na Edição Nº 15983
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