Audiência de instrução foi realizada no auditório do Fórum de Imperatriz devido ao grande número de testemunhas

A reportagem de O PROGRESSO, em contato com o advogado Fernando da Conceição, foi informada que o processo do crime de que foi vítima o prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, está dependendo de uma perícia que está sendo feita em São Luís, para ter prosseguimento pela justiça. 

Segundo o advogado, a perícia está sendo feita em objetos encontrados na fazenda de Ivanildo Paiva, a pedido do delegado Praxisteles Martins. “A perícia poderia ser feita aqui mesmo em Imperatriz. Aqui há os peritos entendidos no assunto, mas faltam os equipamentos necessários para esse caso”, destacou Fernando. 
Ele informou que o processo ainda se encontra no Ministério Público, que está esperando a definição da perícia, cujo resultado será juntado aos autos. Depois disso é que haverá as considerações finais da defesa e acusação, para que o juiz do feito, Marcos Antonio Oliveira, titular da 2ª Vara Criminal, possa pronunciar os acusados ou não a júri popular. A tendência é de que todos os cinco acusados presos serão pronunciados a júri.
A última fase do processo foi a audiência de instrução, ocasião que foram ouvidas 42 testemunhas arroladas pela defesa e acusação, além dos cinco acusado de arquitetarem e consumarem o crime: o mecânico José Denilton Guimarães, conhecido como “Boca Rica”, teria agendado os matadores; Willame Nascimento da Silva, policial militar do Maranhão lotado em Grajaú; Francisco de Assis Bezerra Soares, policial militar do Pará, lotado em Dom Elizeu, conhecido como “Tita”, acusados de ser os executores do crime; Antonio José Messias e o vice-prefeito José Rubem Firmo, conhecido como Rubem Lava Jato, acusados de ser os mandantes.