Os delegados da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa - DHPP, que estão investigando o homicídio de que foi vítima o prefeito Ivanildo Paiva, Praxisteles Martins, Jefrey de Paula Furtado e Gustavo Tavares, informaram nessa quinta-feira (29) que vão suspender as oitivas para que os dados até agora coletados passem por análise em seus conteúdos.
O delegado Praxisteles Martins informou que, até o momento, cerca de 22 pessoas já foram ouvidas nesse inquérito e outras seis prestarão depoimento logo após os dados até agora coletados serem analisados. “Temos 22 depoimentos bastante longos, cujos conteúdos têm muitos detalhes e informações e precisamos dar uma parada para analisá-los. Na próxima semana, vamos trabalhar em outra fase da investigação”, reiterou o delegado Praxisteles.
A força-tarefa confirmou que foram os dois homens cujos retratos falados foram divulgados os executores do prefeito Ivanildo Paiva e que o crime foi por encomenda. Mas não descartaram as quatro linhas de investigação anteriormente traçadas, sendo duas dessas as que estão sendo mais trabalhadas, porque o caminho está mais claro.
No que se refere ao envio do inquérito à Justiça, o delegado Praxisteles explicou que, como é um crime ainda insolúvel, não tem prazo determinado para enviá-lo. Em caso de solução, com o crime esclarecido e com autor definido, mas sem que esteja preso, o prazo é de 30 dias. Com acusado preso, o prazo para enviar o inquérito à Justiça é de 10 dias. Nesse caso, o delegado pede mais prazo para elucidação.
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