A princípio, como foi anunciado há cerca de dois meses, seria formada uma força tarefa, cujos policiais viriam de São Luís para reiniciarem as investigações para que seja elucidado o homicídio de que foi vítima o professor Ironilson Vasconcelos, o professor Iron. Entretanto, o delegado geral da Polícia Civil, Augusto Barros, em consonância com o delegado regional, Eduardo Galvão, definiu por determinar que policiais de Imperatriz assumam o caso e reiniciem as investigações.
Foi definido o delegado Praxisteles Martins, titular da Delegacia de Homicídios, junto aos investigadores da própria especializada, que receberão apoio de policiais do Serviço de Inteligência da Delegacia Regional e do próprio delegado regional.
Um outro delegado será indicado pelo delegado regional para assumir temporariamente a Delegacia de Homicídios para que os inquéritos, que são muitos, não fiquem parados até o retorno do delegado Praxisteles Martins, que acontecerá somente quando o caso Iron for elucidado.
Inquérito no Fórum
O delegado Martins informou a O PROGRESSO que o inquérito do caso Iron se encontra no Fórum e está aguardando deliberação da Justiça para devolvê-lo à polícia para as novas deliberações.
“Estamos aguardando o retorno do inquérito para que possamos manuseá-lo e nos inteirarmos de como se encontram as investigações até agora. Por enquanto, ainda não podemos informar praticamente nada, pois estamos alheios ao conteúdo do inquérito, que deverá estar na delegacia até a próxima semana”, disse Dr. Martins.
Segundo o delegado Martins, inicialmente será estudado o que tem nos autos para que seja determinado o que foi produzido até o momento e, a partir de então, definir quais serão as diligências que serão implementadas.
“Para seguirmos o caminho, precisamos inicialmente conhecermos o que já existe nos autos para a partir de então ser determinado que vai ser feito”, reiterou Dr. Martins.
O caso
O professor Iron foi morto a tiros na porta de casa quando retornava de um show católico ocorrido no Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva. O crime aconteceu no dia 10 de julho de 2013.
A esposa dele, Anameire Araújo, testemunhou o crime. Os assassinos fugiram em uma motocicleta. A linha de investigação é de crime por encomenda.
Comentários