Delegado regional Assis Ramos preside as investigações
Professor Iron Vasconcelos foi assassinado a tiros há um ano

Hoje, 10 de julho de 2014, completa um ano do assassinato de que foi vítima o professor e palhaço Ironilson Vasconcelos Pereira, o professor “Iron Vasconcelos”, como era conhecido.
Ele foi assassinado com vários tiros por dois homens em uma motocicleta quando chegava em casa com a esposa, retornando do Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva, onde acontecia a Exposição Agropecuária e Industrial de Imperatriz, como está ocorrendo agora.
O crime, um dos que mais repercutiram em Imperatriz, completa hoje um ano sem solução, já que ainda não foram identificados os pistoleiros, como também o mandante, ou mandantes, do assassinato do professor.
Nesses 12 meses de investigações, já foram pedidos novos prazos para que o inquérito fosse apresentado à Justiça. No mês de junho, o delegado Assis Ramos informou que um novo inquérito com novas investigações feitas foi apresentado à Justiça, fato ocorrido no dia 20 passado.
Nessa quarta-feira (9) à tarde, o delegado Assis Ramos falou a O PROGRESSO sobre o caso. Assis Ramos informou que as investigações iniciaram desde o momento em que a Polícia Civil tomou conhecimento do crime e que a demora é pela própria complexidade do caso. O delegado Assis explicou que esse tipo de crime (pistolagem), onde o modus operandi é bastante rápido, não deixa testemunhas, dois indivíduos em uma moto é de difícil elucidação. “Procuramos através das imagens alguns detalhes que ajudassem, mas por serem de residências, essas imagens não têm a qualidade que precisávamos, como pegar a placa da moto, a característica física dos elementos, como uma tatuagem, um cabelo grande, isso não foi possível”, reiterou Assis Ramos. “O certo é que essa investigação nunca parou, não existe ninguém sendo protegido e, quando tivermos um suspeito, certamente iremos pedir a prisão dele à Justiça”.
Além das investigações da Polícia Civil, três promotores estão acompanhando o caso. Além disso, o chefe do Serviço de Inteligência da Polícia Civil no Maranhão, delegado José Nilson, também está auxiliando nas investigações.
“Estamos aguardando informações de várias representações que fizemos, que não dependem só da gente, mas também de empresas privadas, para que possamos ter indícios da autoria”, disse.
Os dois inquéritos que foram abertos para apurar o assassinato do professor Iron Vasconcelos já estão com 400 páginas, além de fotos e vídeos, das investigações que foram feitas até o momento.