Professor Iron Vasconcelos foi assassinado a tiros por supostos pistoleiros

Na semana passada os titulares das Delegacias Regionais de todo o Maranhão estiveram participando de reuniões na capital do estado, onde tomaram conhecimento das estratégias para o combate ao crime no estado. 

Entre esses delegados regionais estava o titular da 10ª Delegacia Regional, com sede em Imperatriz, Eduardo Galvão. 
Da capital, o delegado Galvão trouxe muitas novidades, entre elas a de que o Delegado Geral de Polícia Civil, Augusto Barros, vai designar um delegado especial de São Luís para que assuma as investigações sobre o caso do professor Ironilson Pereira Vasconcelos, o professor Iron, como era conhecido.  
O delegado Galvão informou que embora seja um caso bastante complexo, pelo que já observou através do inquérito que foi aberto, já tem meio caminho andado para ser elucidado. 
Esse crime, considerado como de pistolagem, houve algumas divergências entre a Polícia Civil e o Ministério Público e continua insolúvel. A divergência entre a Polícia Civil e o Ministério Público, na época, foi porque o promotor Joaquim Júnior, em entrevista, chegou a dizer que o crime já estava elucidado, enquanto que o delegado Assis Ramos, então delegado regional, disse que não era bem assim, que ainda era cedo para a afirmativa do representante do Ministério Público. 
A formação dessa força policial, comandada por um delegado especial para vir a Imperatriz e só ir embora depois da elucidação  do crime, apontando o mandante ou mandantes, bem como os pistoleiros e prendendo-os, foi uma solicitação de promotores de justiça de Imperatriz, que pediram à justiça e houve o deferimento  para a formação dessa força especial. 
“Na verdade o pedido do Ministério Público foi nesse sentido, para que o delegado geral forme uma comissão de delegados para concluir aquele feito. O regional tem uma série de investigações de grande monta e o caso do professor Iron merece atenção mais do que especial”, disse Galvão.
Segundo ele, as investigações feitas até agora apontam várias linhas a serem apuradas, por isso a complexidade do crime. “Não podemos descartar nenhuma linha de investigação, até a de que o crime pode ter sido latrocínio (roubo seguido de morte)”. Galvão acrescentou que o problema maior desse inquérito é a falta de materialidade das provas, pois depende do cruzamento de provas e relatório da perícia. 
O professor Iron Vasconcelos foi assassinado no dia 10 de Julho de 2013, quando chegava de um show católico, que havia acontecido no Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva. 
Ele foi atingido a tiros quando chegava em casa, localizada na Rua Brasil, Nova Imperatriz, com a esposa, por dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta BIS. Ele morreu no local. Portanto, no próximo dia 10 de julho completará dois anos da morte do professor, ainda sem solução.