A Justiça transformou em prisões preventivas as temporárias que tinham sido decretadas em desfavor das quatro pessoas, mais a que está foragida, acusadas de fazerem parte da quadrilha do golpe da casa própria em Imperatriz.
Portanto, estão presos preventivamente Maria dos Reis Conceição de Sousa, Jéssica Pereira da Silva, Joelma Cristina Silva e Ronaldo Oliveira Vaz. Também foi decretada a prisão preventiva de Marta Regina Alves Pereira, que está foragida e sendo procurada pela polícia.
O delegado Carlos César Andrade, que preside o inquérito aberto para apurar o caso, disse a O PROGRESSO que a denúncia formulada pelo casal que perdeu R$ 30 mil e ainda teve a casa demolida, com promessa de ser construída uma nova, foi preponderante para que a Justiça transformasse as prisões temporárias em preventivas. “O conteúdo de denúncias que já tínhamos no inquérito aberto já era o suficiente, mas essa última foi preponderante”, disse o delegado Andrade.
Cerca de 300 pessoas foram enganadas e as casas seriam construídas em terrenos no Brasil Novo e na Pedro Neiva de Santana. Os imóveis eram oferecidos às vítimas pelo valor de R$ 100 mil e o restante seria dividido em parcelas de R$ 500,00, durante 25 anos.