Clodoaldo Alves está preso e não é obrigado a participar da reconstituição

O Ministério Público, por meio do promotor da Oitava Promotoria Criminal da Comarca de Imperatriz, Carlos Rostão, representou pelo pedindo de reconstituição do homicídio de que foi vítima a bancária Elizelda Vieira de Paula Alves, que tinha 29 anos e foi assassinada pelo ex-marido, Clodoaldo da Silva Alves, fato ocorrido em dezembro do ano passado.

O promotor Carlos Rostão lembrou que a reconstituição visa esclarecer o que teria acontecido de fato no dia do crime. Segundo ele, a versão do acusado, que mantém o discurso de que o tiro que matou a bancária foi acidental, não está de acordo com o que apontam as investigações.
No dia do crime, perpetrado no quarto onde Clodoaldo estava hospedado em um hotel da cidade, localizado na Rua Leôncio Pires Dourado, ele desceu, passou pela portaria e avisou que Elizelda estava quebrando tudo no quarto, fato que não aconteceu, porque quando os funcionários chegaram ao quarto, a encontraram morta.
Clodoaldo, que foi preso três dias depois, na fazenda de um parente, localizada no município de Ulianópolis, interior do Pará, continua preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz I, antiga CCPJ. O advogado do acusado entrou com um pedido de habeas corpus, mas foi negado pelo Tribunal de Justiça.
O promotor Carlos Rastão informou à reportagem de O PROGRESSO que, com a reconstituição, o processo é acelerado, o que possibilitará mais celeridade para que Clodoaldo Alves seja levado a júri popular mais rapidamente.