Iniciado por volta de 8 horas da manhã, terminou no fim da noite desta terça-feira (26) o julgamento do fiscal de rendas do estado George Sandres Gomes Melo, do filho dele, George Aluizio Santiago Melo, e do segurança Ramon Mendes de Araújo, acusados de envolvimento no assassinato do tatuador Ciro Martins Silva.
George Sandres e George Aluizio são acusados de ser os mandantes do crime, enquanto que Ramon Mendes teria sido o executor.
Os três foram condenados à pena de 14 anos em regime fechado. A juíza Edilza Barros Ferreira Lopes Viégas, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, e que presidiu o Tribunal do Júri, decretou a prisão dos acusados para dar início ao cumprimento da pena. Eles estavam em liberdade. Os três foram conduzidos para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz-UPRI, antiga CCPJ.
O crime teria sido motivado por vingança e planejado pelo pai e filho. Tudo começou na chamada Praia do Goiás, povoado Bela Vista, no município de São Miguel. Segundo a polícia, o tatuador Ciro Martins pediu para George Aluísio pagar uma cerveja para ele. O jovem recusou-se e isso teria gerado uma discussão, ocasião em que George desferiu um soco no rosto de Ciro Martins.
A vítima golpeou George Aluisio com um estilete, provocando um grande golpe nas costas.
Segundo as investigações da Polícia Civil, junto a Ramon Mendes, George Aluísio e o pai George Sandres foram até a casa do tatuador Ciro Martins e o colocaram à força no Fiat Punto de propriedade do fiscal e o levaram para o antigo “Buraco Fundo”, hoje a Comunidade Santa Catarina de Sena, onde o executaram a tiros.
Os advogados dos acusados defenderam a tese de negativa de autoria, que foi derrubada pelo Tribunal do Júri, que condenou os acusados a 14 anos de reclusão. Os defensores interpuseram recurso de apelação e requereram vistas nos autos para a apresentação de suas razões, após recebido o recurso.
Publicado em Polícia na Edição Nº 15975
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