A Polícia Civil, através do delegado Fairlano Aires de Azevedo, titular da Delegacia do 1º Distrito Policial, está investigando o caso da entrega do corpo de um recém-nascido aos pais errados. Segundo informações, no último domingo (15), dois bebês, sendo um menino e uma menina, morreram no Hospital Regional Materno Infantil.
A menina, Beatrice Silva Viana, que é filha de Eduardo Silva Viana e Walquenia Sousa Silva, de Amarante, nasceu e veio a óbito horas depois por problemas cardíacos. Já o menino, Francisco Ítalo, filho de Francisco de Assis da Costa Silva e Wessica Sousa Silva, já nasceu morto, em função de que teria sido enforcado com o próprio cordão umbilical.
A menina foi entregue para o casal Francisco de Assis e Wessica e já foi sepultada no cemitério “Deus Quer”, na cidade de Senador La Rocque, distante 30 km de Imperatriz.
O corpo do menino ficou no Hospital Materno Infantil até o fim da tarde de ontem e, por determinação do delegado Fairlano Aires, foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi colocado em uma geladeira.
Hoje, por determinação da Justiça, o corpo da pequena Beatrice será exumado para ser entregue aos pais legítimos.
Segundo informações, o erro aconteceu no momento da entrega do corpo, porque as pulseiras colocadas nos dois corpos tinham o nome de Wessica Sousa Silva e até chegaram a acreditar no hospital que seriam gêmeos.
Eduardo Silva Viana informou a O PROGRESSO que vai solicitar um exame de DNA, porque quer saber se realmente o corpo da menina que será exumado hoje é sua filha. “Perdi a confiança. Por isso, vou pedir que seja feito exame de DNA”, disse Eduardo.
Esse mesmo pensamento tem o pai da menina, Francisco de Assis da Costa Silva, que também deverá pedir exame de DNA.
Ontem, no fim da tarde, dirigentes do Hospital Regional Materno Infantil prestaram depoimento à polícia. Os corpos do bebê teriam sido entregues por uma enfermeira.