Foi com indignação que a família do cinegrafista José de Ribamar Carvalho recebeu a notícia de que a audiência que seria realizada, nessa segunda-feira (9), por oficiais do Conselho de Disciplina da Polícia Militar foi adiada por tempo ainda a ser definido.
O PROGRESSO apurou que o motivo do adiamento foi em função de que o advogado do soldado Jean Claude Reis Apinajé levou um documento que atesta que o policial não tem condições psicológicas para participar de uma audiência que vai definir se ele permanecerá ou não nas hostes da Polícia Militar.
Na audiência de ontem, seriam ouvidos familiares de José de Ribamar Carvalho e o policial militar Jean Claude Reis Apinajé, que se encontra preso no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em São Luís. Jean Claude é acusado de ser o autor do assassinato do cinegrafista Carvalho, crime ocorrido no dia 29 de novembro de 2014, portanto há mais de 3 anos.
O Conselho de Disciplina da Polícia Militar que vai realizar o julgamento é comandado pelo coronel Marco Antonio Alves, que era o comandante do 3º BPM na ocasião do crime. Somente depois que o policial for julgado pelo Inquérito Policial Militar que foi aberto para apurar o crime e se for excluído da Polícia Militar é que será julgado na área civil. O inquérito já foi enviado à Justiça.
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