Diego Rômulo, o “Júnior”; João Helison, o “Juju”; Adriano Colaço e Ronaldo Batista, o “Neubin”, são os envolvidos no crime

Está definitivamente esclarecido e já com sentença condenatória dos acusados definida um dos crimes mais hediondos que já aconteceram em Imperatriz nos últimos anos. Trata-se do que foi vítima o empresário e pecuarista Josias Braz Cabrini, que foi sequestrado e o corpo encontrado quatro dias depois em um matagal após o loteamento Vale do Sol, próximo à ferrovia Norte/Sul e ao novo presídio, em adiantado estado de putrefação.
Após as investigações, a Polícia Civil chegou a João Helison Silva Damasceno, acusado de ser o mandante do crime; Adriano Célio da Silva Colaço; Diego Rômulo Monteiro, acusados de terem sido os que executaram Josias Braz Cabrini com oito tiros, e Ronaldo Batista dos Reis, o Neubin, acusado de ter sido a pessoa que foi ao banco sacar o cheque emitido pela vítima e que também foi até ao local da execução, embora não tenha efetuado disparos.
Após os fundamentos, tanto da Polícia Civil, que investigou e elucidou o crime, como do Ministério Público, que denunciou os acusados, a Justiça, através do juiz titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, Ernesto Guimarães Alves, os condenou a quase 100 anos de reclusão.
As sentenças cominadas aos acusados foram: João Helison Silva Damasceno e Ronaldo Batista dos Reis, 24 anos de reclusão; enquanto que Adriano Célio da Silva Colaço e Diego Rômulo Monteiro, 25 anos e 8 meses de reclusão. Vale ressaltar que o juiz negou o direito dos acusados de responderem em liberdade. Portanto, os quatro cumprirão suas penas em regime fechado na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís.
O caso - O empresário e pecuarista Josias Braz Cabrini desapareceu no dia 20 de março, depois de ter recebido um telefonema, que teria sido feito por João Helison, para que fosse em um determinado local no Conjunto Vitória para receber R$ 181 mil. Esse dinheiro era de uma dívida que João Helison tinha com Cabrini, oriunda de uma transação comercial envolvendo gado.
Chegando ao local, que seria a casa de “Neubin”, Cabrini foi rendido e levado para o matagal, onde foi executado. O veículo de Cabrini, uma caminhonete Ford modelo F-1000, foi encontrado na manhã do dia seguinte abandonado às margens de uma estrada vicinal que dá acesso ao município de Davinópolis, ao povoado Nova Vida.
O corpo de Cabrini foi encontrado quatro dias depois de ele ter desaparecido, com oito perfurações a bala, que teriam sido disparadas com a própria pistola 380 que o empresário portava.