Caminhoneiro Eduardo Wichinheski foi autuado por receptação
Caixas com carne congelada roubadas
Carreta foi levada para o estacionamento no pátio do ICRIM

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do posto de Imperatriz, interceptaram nessa quarta-feira (11), no início da tarde, uma carreta com 720 caixas de carne bovina de primeira, que havia sido roubada na cidade de Prata, estado de Minas Gerais.

O motorista da carreta, identificado por Eduardo Wichinheski, 63 anos, foi preso e apresentado na Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz, onde foi autuado em flagrante delito pelo delegado regional Eduardo Galvão por receptação, crime tipificado no artigo 180, do Código Penal, e afiançável.
Segundo informações do delegado Eduardo Galvão, os agentes da Polícia Rodoviária Federal abordaram a carreta e quando foram verificar a nota fiscal, o documento constava que o autocarga conduzia 28 toneladas de repolho. Mas, ao observarem a nota fiscal, esta havia sido emitida pela empresa Fideliza Comércio e Serviços Eireli-ME, estabelecida na Avenida Raulino Cotta Pacheco, 1589, Vila de Fátima, Uberlândia-MG. Até aí, tudo bem, mas a surpresa dos agentes foi quando verificaram que essa empresa é uma construtura, que nada tem a ver com comércio de repolho.
Diante disso, solicitaram que o caminhoneiro Eduardo Wichinheski abrisse a carreta, que é tipo frigorífico. Este disse que não tinha a chave. Os agentes da PRF tiveram de abrir de qualquer jeito a carreta e tiveram mais uma surpresa: a carga não era de repolho, e sim de 720 caixas de carne congelada, parte da carga de 857 caixas de carne que haviam sido roubadas em Prata, Minas Gerais. O valor das R$ 720 caixas está avaliado em R$ 320 mil.
Esse carregamento foi embarcado na cidade Água Azul do Norte, estado do Pará, e pertence ao Frigol S/A, com destino a Curitiba. 
Segundo o caminhoneiro Eduardo Wichinhaeski, que é natural de Santo Augusto (RS), ele estava apenas transportando a mercadoria e não sabia o que realmente tinha na carreta frigorífica. O que chama a atenção é que a carne roubada estava retornando ao Pará, só que para a cidade de Benevides. Seria descarregada em Belém e depois levada para Benevides.
A carreta, que tem o ‘cavalinho’ placa KAT-2060 Santo Augusto (RS) e o reboque frigorífico NFB-0442 Marituba (PA), foi apreendida e levada para o pátio do Instituto de Criminalística (ICRIM), onde será periciada.
O caso, segundo o delegado Eduardo Galvão, continua sendo investigado.