Sentou no banco dos réus nesta segunda-feira (9) o caminhoneiro Doalcei Silva Menezes, acusado de ter matado a esposa Elielda Miranda Almeida, ateando fogo nela.
A vítima chegou a ser socorrida e levada para o Socorrão, inicialmente, e depois para um hospital particular, mas em função das lesões ocasionadas pelo fogo, acabou morrendo, segundo boletim médico, por infecção generalizada.
O Tribunal do Júri, presidido pelo juiz Flávio Roberto Soares, condenou Doalcei Silva Menezes a 22 anos de prisão em regime fechado.
O crime aconteceu em março do ano passado. O acusado chegou a se apresentar à polícia e permaneceu preso. Segundo a promotora Uiuara Medeiros, o crime de violência doméstica contra a vida de Elielda foi considerado de grande repercussão, por motivo fútil e sem chances de defesa para a vítima. Por esse motivo, o Ministério Público o pronunciou por homicídio triplamente qualificado, de acordo com o Código Penal Brasileiro.
O advogado de defesa, Farnezio Pereira, usou trechos que constam nos laudos médicos e afirmou que, mesmo tendo 49% do corpo queimado, Elielda morreu por falta de atendimento especializado para vítimas de queimaduras. Farnézio Pereira defendeu a tese de negativa de autoria.
Doalcei Silva Menezes se encontra na Delegacia Regional, mas será transferido para um dos presídios da região, ou seja, uma das unidades prisionais de Imperatriz (CCPJ) ou Davinópolis.
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