Equipamento narguilé shisha está sendo usado para consumo de maconha por alunos de escola de Imperatriz

Policiais da Ronda Escolar, patrulha especial do 3º Batalhão da Polícia Militar, apreenderam em uma escola da rede pública de Imperatriz um aparelho identificado como cachimbo aromatizador de tabaco que seria utilizado para o consumo de maconha. Não houve prisões e a unidade escolar, também, não foi identificada.

A unidade da Ronda Escolar que atendeu à ocorrência é formada pelo sargento Ronaldo e os soldados João e J. Lima.
A ocorrência de apreensão do aparelho, cujo nome é “Narguilé Shisha”, foi sob o acompanhamento do corpo docente da escola. O aparelho é de origem árabe, segundo a Polícia Militar.
“Em ronda escolar, a guarnição do 3º BPM foi averiguar em uma escola pública o produto para o uso de entorpecente que seria usado por alunos, que articulavam em rede social (whatsapp) sobre o uso do mesmo como fortificante do Cannabis Sativa Lineu, ‘Maconha’)”, diz trecho do relatório da Polícia Militar sobre a ocorrência.
Essa é a primeira vez que um equipamento como esse é apreendido em Imperatriz, e o que é pior, no interior de escola. A Polícia Civil vai abrir inquérito para apurar se existem na cidade outros equipamentos como esse.
O narguilé - também conhecido como cachimbo d’água ou shisha ou hookah - é um dispositivo para fumar no qual o tabaco é aquecido e a fumaça gerada passa por um filtro de água antes de ser aspirada pelo fumante, por meio de uma mangueira. Por utilizar mecanismos de filtragem, o consumo de narguilé é visto como menos nocivo à saúde. Mas, na verdade, seu uso é mais prejudicial do que o de cigarros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2005), uma sessão de narguilé dura em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros.