O pedreiro Raimundo Rodrigues Cândido, 51 anos, morador da Rua 5, Vila Vitória, foi alvejado com vários tiros, chegou a ser socorrido por um carro particular e levado para o Hospital Municipal de Imperatriz, onde veio a óbito, não resistindo às lesões sofridas. A ação criminosa aconteceu por volta de 21 horas, desta terça-feira.
Segundo informações passadas a O PROGRESSO pela Polícia Militar, na verdade o pedreiro Raimundo Rodrigues Cândido morreu “de graça”, já que nada tinha a ver com o caso. Ele foi alvejado quando tentava defender o sobrinho, que tinha uma rixa com componentes da gangue.
Segundo consta, o pedreiro, que chegou até a registrar uma ocorrência contra essa gangue, para defender o sobrinho, menor de idade, teria arremessado uma foice nos gangueiros, que invadiram sua casa. Por isso foi alvejado com vários tiros.
Esse foi o sétimo assassinato em Imperatriz no mês de julho, subindo para 95, de janeiro até agora.
Acusado apreendido - No fim da tarde desta quarta-feira, policiais militares conseguiram apreender o menor de 16 anos, acusado de ter sido quem efetuou os disparos que mataram o pedreiro Raimundo Rodrigues Cândido.
O adolescente foi apreendido em uma casa localizada na Vila Vitória. Na revista que os militares fizeram no local, encontraram mais de um quilo de maconha prensada, uma pedras de crack já embaladas para serem comercializadas.
O adolescente foi apresentado na Delegacia Regional de Imperatriz, onde foram feitos os procedimentos que o caso requer. Ainda ontem ele seria levado para a Funac, unidade de Imperatriz, onde vai ficar à disposição do Juiz da Vara da Infância e da Juventude. O acusado é menor infrator e a mãe dele disse não saber mais o que fazer, porque ele não quer mais estudar, estava no programa do PET e abandonou.
Publicado em Polícia na Edição Nº 15662
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