Policiais do 3º BPM prenderam, na manhã dessa sexta-feira (3), um bando composto por seis pessoas, sendo três homens e três mulheres. O grupo é suspeito de integrar uma quadrilha especializada em explosões a caixas eletrônicos e assaltos a banco.
O bando foi preso por volta de 7h30, em uma residência localizada no Parque São José, periferia de Imperatriz.
Os acusados presos foram Miguel Antônio Soares, 41 anos, líder do bando; Raineiro Nascimento, 29 anos; Robson Pio Rodrigues, 29 anos; Angélica Soares dos Santos, 27 anos; Daniele Carvalho Silva, 25 anos, e Márcia Matos Silva, 27 anos.
A prisão do bando foi efetuada após a polícia receber uma denúncia da localização de possíveis assaltantes de banco. A guarnição se deslocou até o local, fez um cerco e conseguiu prender o bando. Quando a polícia chegou, os bandidos tentaram fugir, mas como estavam cercados, não houve jeito. Ainda houve uma tentativa de resistência e foi feito um disparo, mas os suspeitos foram contidos e presos.
O tenente-coronel Ilmar Lima, comandante do 3º BPM, que esteve presente na operação, disse que esse bando tem ligações com a quadrilha que foi presa nessa quinta-feira em Alcântara e São Luís. Inclusive, Márcia Matos Silva, uma das três mulheres presas nessa sexta-feira, é esposa de um dos quadrilheiros presos em Alcântara, conhecido por ‘Cabeça’.
No local em que aconteceu a prisão do bando, a polícia apreendeu um fuzil calibre 762, arma de uso restrito, seis coletes balísticos, uma mochila, dois coldres de pistola, uma mochila com cordel detonante, uma sacola com cordel detonante, seis bananas de dinamite, 85 cartuchos de 762, 16 projéteis de 9 mm, 16 cartuchos calibre 12, sete tubos de silicone, um artefato explosivo montado, três celulares, nove cartões de banco, 12 documentos pessoais, um Corsa Classic e um Fiat Pálio, além de uma quantia de R$ 3.458,00 em espécie.
Para a polícia, a casa onde o bando foi preso funcionava como base para os suspeitos articularem os assaltos.
Os seis quadrilheiros foram apresentados na Delegacia Regional de Polícia Civil, onde foram autuados em flagrante delito pelo delegado regional, Eduardo Galvão, pelos crimes de associação criminosa armada, posse de arma de fogo de uso restrito, posse de explosivos e disparo de arma de fogo.
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