Caixas eletrônicos do Banco do Brasil de Carolina ficaram totalmente destruídos

Um grupo formado por pelo menos quinze homens, armados com fuzis e escopetas, assaltou a agência do Banco do Brasil na cidade de Carolina, no sul do Maranhão, por volta das 21h dessa terça-feira (1º). Segundo informações da Polícia Militar, os criminosos usaram explosivos para destruir os caixas eletrônicos, como também o cofre forte da agência, e na fuga fizeram sete reféns.

Depois do crime, eles fugiram e liberaram os reféns nas proximidades do povoado Canto Grande. Fotografias tiradas por moradores mostram que a agência ficou destruída. Os bandidos ainda dispararam vários tiros pela cidade durante a fuga.
O tenente-coronel Medeiros, comandante do 14º BPM, com sede em Balsas, que tem circunscrição sobre a cidade de Carolina, informou que a PM teve de ver o bando fugindo, sem disparar um tiro, para que fosse preservada a vida dos reféns. “Para preservar a vida, nós tivemos de assistir de longe à fuga dos criminosos. Porque, se disparássemos um tiro, poderíamos acertar um inocente e nós sabemos que nosso bem maior é a vida. Por isso, deixamos eles libertarem os reféns primeiro para depois iniciarmos a perseguição a esses elementos”, disse o comandante.
Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, incluindo policiais de Araguaína, bloquearam as estradas e por elas o bando não passou. Para a polícia, o bando está no mato. Os bandidos foram vistos carregando mochilas, possivelmente com comida. O bando chegou e saiu de Carolina em um Corsa Sedan preto, uma Hilux branca e motocicletas. Até o fechamento dessa edição, ninguém tinha sido preso.
O valor levado pela quadrilha não foi divulgado pelo banco. A Polícia Militar enviou reforço de Estreito e Balsas para tentar prender os assaltantes. Mesmo com a violência empreendida pelos criminosos, ninguém ficou ferido.
Segundo dados do Sindicado dos Bancários, esta foi a 58ª ocorrência de assaltos a bancos no Maranhão este ano. Dessas ocorrências já foram registrados 33 casos de explosões de caixas eletrônicos.