Antonio Galvão foi condenado a mais de 14 anos, que serão cumpridos em Pedrinhas

Aconteceu nessa terça-feira (18), no auditório da Câmara Municipal de João Lisboa, o julgamento do vendedor autônomo Antonio Galvão de Moraes, 41 anos, que matou a ex-mulher, Maria Zélia Araújo, no dia 18 de janeiro de 2011.
Antonio Galvão Moraes foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio duplamente qualificado, ou seja, por motivo fútil e sem dar chances de defesa à vítima.
João Galvão e Maria Zélia viveram juntos cerca de 17 anos, tiveram um casal de filhos, os quais ainda são adolescentes, e acabaram se separando porque ela não aguentava mais os maus tratos em função da bebedeira do acusado. Inconformado, João Galvão tentou por várias vezes reatar o relacionamento e sempre foi rechaçado por Maria Zélia. No dia 18 de janeiro, ele acabou matando-a com uma profunda facada na garganta, degolando-a. O crime chocou a comunidade joãolisboense.
João Galvão fugiu e somente foi preso três dias depois em uma chácara no povoado “Pé de Galinha”, por denúncia de moradores da região.
Levado a julgamento ontem, foi condenado a 14 anos e 6 meses em regime inicialmente fechado, que será cumprido na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís. João Galvão se encontra preso na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), de onde será transferido para Pedrinhas.
O Tribunal do Júri Popular instalado ontem em João Lisboa foi presidido pelo juiz Flávio Roberto Ribeiro Soares. A acusação esteve a cargo do representante do Ministério Público, promotor Tarcisio José Sousa Bomfim, e a defesa coube ao advogado Farnézio Pereira dos Santos.