Cláudio Paulo está preso no Espírito Santo e Antonio Gonçalves em Mato Grosso

Entre 2014 e 2015, 26 mulheres foram assassinadas em Imperatriz e cidades de circunscrição da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Só em Imperatriz, foram 19 casos. Desses 19, apenas oito foram elucidados, com autores definidos, entre eles Cláudio Paulo Chaves, 33 anos, e Antonio Gonçalves de Oliveira, 25 anos.

Cláudio Paulo Chaves é acusado de ter assassinado Maridalva Bento da Silva, que tinha 35 anos, fato ocorrido no dia 8 de janeiro de 2013. Ele se encontra preso na cidade de Aracruz, no Espírito Santo, desde o dia 2 de abril de 2015. Cláudio Paulo era funcionário da empresa Imetame Metalúrgica, que na época prestava serviço à Suzano Papel e Celulose, a qual estava se instalando em Imperatriz. Maridalva, que vivia maritalmente com Cláudio Paulo, foi morta por asfixia. Depois de matar Maridalva, o acusado ainda roubou um notebook e teria ido, a princípio, ao sul da Bahia.
Já Antonio Gonçalves de Oliveira, 25 anos, que é acusado de ter assassinado a gari Silvânia Pequeno Ferreira, 44 anos, fato ocorrido no dia 7 de outubro de 2015, se encontra preso em Alta Floresta-MT, desde 14 de dezembro do ano passado. O corpo de Silvânia Pequeno foi encontrado com marcas de tiros na cabeça, no loteamento Jardim das Oliveiras, localizado às margens da rodovia Pedro Neiva de Santana, que liga Imperatriz a João Lisboa.
Em desfavor de Cláudio Paulo, os policiais capixabas cumpriram mandado de prisão preventiva, emitido pela Justiça de Imperatriz. Entretanto, foi cumprido em desfavor de Antonio Gonçalves de Oliveira apenas prisão temporária de 30 dias. Se esta vencer, o acusado terá de ser colocado em liberdade.
Segundo o delegado Praxisteles Martins, foram solicitadas da Secretaria de Segurança Pública passagens aéreas para que os policiais possam se deslocar tanto para o Espírito Santo como para o Mato Grosso, mas até agora não foram liberadas.