Cristiano Julião da Silva se identificou com o nome de Cledson Gomes Alves dos Santos

Dando curso às investigações sobre o bando de assaltantes de bancos que foi preso no dia 3 de setembro em Imperatriz, o delegado Thiago Bardhal descobriu que mais um dos seis acusados presos se identificou com nome falso.
Cledson Gomes Alves dos Santos, na verdade, chama-se Cristiano Julião da Silva, 24 anos. Ele é foragido da Justiça do Mato Grosso, onde inclusive é sentenciado por roubo a banco.
Cledson é o nome de um irmão de Cristiano, que foi morto dia 1º de maio deste ano, em Cuiabá, quando de um assalto a banco em confronto com policiais militares.
O delegado Tiago Bardhal apurou que essa quadrilha presa é especializada em arrombamento de caixas eletrônicos e age em vários estados. A investigação revelou também que Cristiano frequentava a comunidade Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, onde teria se especializado em roubos a terminais bancários. Ele também é acusado de pertencer ao PCC, mas nega envolvimento com a facção criminosa, criada no Rio de Janeiro e que já tem extensão em outros estados, inclusive o Maranhão.
Cristiano Julião da Silva, pelo que foi descoberto, embora tenha a patente de especialista em assaltos a bancos com estouro de caixas eletrônicos, na verdade é um “clínico geral”, ou seja, faz todo o tipo de crime na área do assalto. Ele é acusado de assaltar residências, roubo a carro e motos e outros tipos de ações criminosas.
Cristiano Julião da Silva foi preso com outros cinco quadrilheiros e está em Imperatriz, onde foi autuado em flagrante por formação de quadrilha armada. A prisão dele e de seus comparsas que têm mandados de prisão em outros estados já foi comunicada à justiça das cidades de origem.