Francisco Almeida Oliveira vai responder também por homicídio
Corpo de Antonio Soares da Silva Filho ao lado do Gol que conduzia

Dando continuidade às investigações de cada um dos três assaltantes de bancos presos na última quinta-feira (29) em operação em conjunto da Polícia Militar e Polícia Civil, foi apurado que o quadrilheiro Francisco Almeida de Oliveira, 28 anos, também conhecido por “Chico”, “Chiquinho” ou “Zé Pequeno”, é acusado de um homicídio no Parque Alvorada II.
Por conta desse crime, ele tinha um mandado de prisão em seu desfavor decretado pelo juiz titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, Ernesto Guimarães Alves. O crime atribuído a Francisco Almeida de Oliveira teve como vítima Antonio Soares da Silva Filho, que tinha 27 anos e era morador da Rua Almirante Barroso, Parque Airton Sena. O caso aconteceu no dia 12 de agosto de 2012 (um domingo), em plena Praça Frei Damião, no Parque Alvorada II, por volta de 19 horas.
O crime foi tipificado como homicídio doloso triplamente qualificado, que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão em regime fechado. Na ocasião, a autoridade de plantão era o delegado Francisco Alves Pereira, que informou que a possível motivação do crime foi uma discussão no trânsito entre a vítima e uma mulher, no bairro Bacuri, quando retornava da praia. A vítima teria discutido com essa mulher, que conduzia um Cross Fox preto, e inclusive teria empurrado ela. Na ocasião, Antonio Soares estava conduzindo um Gol branco. Essa mulher seria uma possível namorada de “Chico” e teria sido o pivô do crime.
Quando chegou na Praça Frei Damião conduzindo um Fiat Uno, “Chico” viu o Gol, encostou, desceu, mandou todos saírem do veículo e disparou vários tiros em Antonio Soares quando ele descia do carro.
O delegado Tiago Bardhal informou a O PROGRESSO que a arma usada no crime foi uma das duas pistolas ponto 40 apreendidas com o bando nessa quinta-feira.
Francisco Almeida de Oliveira disse à reportagem que os rapazes que se encontravam no Gol foram para cima dele e, para se defender, fez os disparos que mataram Antonio Soares. Entretanto, essa afirmação foi tão somente para se defender, já que, conforme o que foi apurado pela Polícia Civil, ele foi até a praça justamente para matar Antonio Soares por motivo fútil e sem que a vítima tenha tido condições de se defender.