Jorge Junqueira foi morto em troca de tiros com policiais em Salinas

Uma operação em conjunto da Polícia Civil do Maranhão e Pará, realizada na madrugada desse sábado (19), na cidade de Salinópolis, conhecido por ‘Salinas’, famoso balneário paraense, terminou na morte do alvo e um policial civil baleado.
Os policiais foram à referida cidade para cumprir mandado de prisão em desfavor de Jorge Antonio Junqueira, 43 anos, que era morador de Imperatriz, onde era proprietário de um supermercado localizado na Rua Pernambuco com JK, bairro Nova Imperatriz.
Quando os policiais chegaram, foram recebidos a tiros por Jorge Junqueira, que também era conhecido por Manchinha. Na troca de tiros, o policial civil identificado apenas pelo prenome de Régis foi alvejado na clavícula, cuja bala atingiu-lhe também o pulmão. O policial está em tratamento em São Luís. Já Jorge Junqueira morreu durante o confronto.
Jorge Junqueira era acusado de envolvimento na morte de Valdinei Pereira da Silva, ‘Nei da Padaria’, fato ocorrido no dia 27 de abril de 2017, no bairro Planalto, em Imperatriz. Além disso, haviam outros mandados em desfavor de Jorge Junqueira por assaltos a bancos no Maranhão, Pará e Tocantins. Segundo a polícia, ele teria comandado o assalto à empresa Prossegur, filial de Marabá, ocasião em que explodiram o prédio e uma grande quantia em dinheiro foi roubada. Na época, o bando de Jorge Junqueira provocou terror em Marabá. Ele tinha sido preso em Imperatriz, já neste ano, acusado de envolvimento no roubo de uma caminhonete, mas foi colocado em liberdade. Segundo informações, o comércio de sua propriedade era mais para lavagem de dinheiro roubado de agências bancárias. O delegado Eduardo Galvão informou que o armamento de grosso calibre apreendido em Imperatriz era de propriedade de Jorge Junqueira.
Velório - O confronto entre a polícia e Jorge Junqueira aconteceu durante o velório da esposa dele, que faleceu em Imperatriz vítima de câncer e ele determinou que o corpo fosse levado para Salinas, onde foi velado e sepultado.
Os policiais ficaram sabendo do óbito da esposa de Jorge Junqueira, seguiram o carro da funerária e a abordagem ocorreu durante a madrugada de sábado.