São Luís - A arma será periciada pelo Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. Novos rumos vão ser tomados na investigação que está apurando o assassinato do jornalista Décio Sá, morto em abril deste ano. Segundo novas informações, a arma que deu fim à vida do jornalista não seria de uso exclusivo da Polícia. Este novo dado pode descartar de vez a participação do ex-subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, como um dos envolvidos no caso. O capitão Fábio Aurélio foi afastado do cargo que exercia (subcomandante do Batalhão de Choque) e continua preso, no Comando Geral da PM, no Calhau. O militar ingressou na Polícia no ano de 2002, por meio do Curso de Formação de Oficiais. É especialista em gerenciamento de crise e, inclusive, teve participação na Força Nacional. Para que não haja nenhuma dúvida, uma nova perícia na arma será realizada ainda nesta semana, em Brasília, no Instituto Nacional de Criminalística. Somente após o resultado da perícia é que a Secretaria de Segurança do Estado do Maranhão poderá informar sobre o caso.