A Associação de Proteção a Condenados (APAC) está realizando em Imperatriz o 1º Seminário para voluntários da APAC, que será ministrado no auditório do Curso Teorema, localizado na Rua Sousa Lima, no centro da cidade. O seminário foi iniciado ontem, às 19 horas, e hoje acontecerá durante todo o dia até o seu encerramento.
Segundo o padre Elisvaldo Cardoso Silva, que é o presidente da APAC Imperatriz, que congrega toda a região Tocantina, a finalidade do seminário é divulgar a metodologia APAC, que consiste na ressocialização da pessoa privada de liberdade.
A APAC, de acordo com o padre Elisvaldo, existe no Brasil há mais de 40 anos e hoje está presente em 23 dos 27 estados da federação, além de diversos países. Foi criada pela igreja católica, mas não tem restrição a qualquer outra religião. Inclusive, a APAC de Imperatriz já foi presidida por um pastor evangélico.
O seminário tem como público-alvo os voluntários da associação, mas todas as demais pessoas, independente do seu credo religioso, estão convidadas. A APAC prima pela plena execução do cumprimento da Lei de Execuções Penais (LEP) no que se refere às assistências médicas, jurídicas e sociais. Isso é para evitar que o detento que cumpre uma pena saia do presídio pior do que entrou. “A APAC é esse braço da justiça no sentido de colaborar para que a pena seja executada com dignidade. Quem comete um crime perde o direito à liberdade, o direito de ir e vir, mas não os demais direitos”, disse o padre Elisvaldo.
Os temas que serão apresentados no seminário são: os doze elementos da APAC e a importância do trabalho dos voluntários.
O padre Elisvaldo informou que, em conversa com o secretário de Justiça e da Administração Penitenciária (SEJAP), Sebastião Uchôa, a APAC Imperatriz vai assumir com gestão plena o novo presídio que está sendo erguido em Imperatriz.
O principal palestrante do seminário da APAC em Imperatriz é Antonio Valdeci, que é diretor executivo de Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC).
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