O detento Marcos Matias de Sousa foi agredido a golpes de chuço na cela três da Delegacia Regional de Imperatriz, fato ocorrido na madrugada dessa sexta-feira (27).
O autor da agressão foi o também detento Fabrini Costa de Moraes, também conhecido pelo apelido de “Anjo da Morte”, que responde por crime de homicídio.
Marcos Matias de Sousa, que responde por crime da Lei Maria da Penha (agressão a mulher), levou vários golpes de chuço. Segundo um agente penitenciário, os golpes foram feitos com vergalhão retirado da parede da cela.
Marcos Matias foi socorrido pelos agentes e policiais civis de plantão e levado para o Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, onde foi medicado e já voltou à Regional. Ele, por enquanto, vai ficar na antessala da delegacia.
Essa é a segunda vez desde que foi preso por homicídio, no dia 3 de dezembro do ano passado, que Fabrini Costa de Moraes, o “Anjo da Morte”, tenta contra a vida de um companheiro de cela. No mês de maio, ele tentou assassinar o detento Marcos Gomes Leão, que responde por tráfico de droga. Marcos Leão ficou em estado mais grave do que o seu xará e passou cinco dias no Socorrão, até receber alta e retornar à delegacia.
Fabrini foi autuado em flagrante pelo delegado de plantão e colocado em outra cela e poderá ser transferido para a Unidade Prisional de Ressocialização de Davinópolis (UPRD).
Fabrini Costa de Moraes já responde por um crime de homicídio em Imperatriz, fato ocorrido no dia 1º de dezembro do ano passado, cuja vítima foi Alexsandro Martins Freire, vulgo “Sandro”, na ocasião com 39 anos. Sandro foi morto a golpes de faca, desferidas por Fabrini, segundo informações durante uma briga.
Demonstrando ser um homicida frio e calculista, em entrevista a O PROGRESSO na época em que foi preso, perguntado sobre o porquê de ter matado Sandro, Fabrini disse: “Ele vinha me batendo e por isso matei”. Fabrini falou que estava drogado, assim como a vítima, e teria gerado uma discussão.
Fabrini já “puxou” Pedrinhas, onde cumpriu pena de três anos de reclusão por crime de furto qualificado. Em função de sua frieza, ele é considerado elemento de alta periculosidade.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14464
“Anjo da Morte” agride companheiro de cela a golpes de chuço
Fabrini Costa de Moraes, o “Anjo da Morte”, responde por homicídio e é considerado de alta periculosidade
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