Daniel Araújo pode ter sido assassinado por engano

As investigações dos policiais da equipe da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP para elucidar o assassinato de que foi vítima o ajudante de pedreiro, Daniel Batista Araújo, 25 anos, já foram iniciadas. 

Daniel foi encontrado morto na manhã dessa quarta-feira (19), em uma área do loteamento Império Romano, localizado na Pedro Neiva de Santana, com várias perfurações a faca. Segundo o que foi apurado, Daniel, que era morador da Rua Nestor Milhomem, em Buritirana, estava a dez dias trabalhando em uma obra no loteamento Império Romano.
Ele foi atacado por um dos dois homens que chegaram ao local na noite desta terça-feira, por volta de 21 horas. Ainda tentou correr, mas foi atingido com vários golpes de faca que ceifaram a sua vida. 
O pedreiro com quem Daniel trabalhava, que não teve o nome revelado, em depoimento ao delegado Praxisteles Martins, que coordena as investigações, disse que a vítima pode ter sido morta por engano. O pedreiro disse que teve uma desavença com um homem, que ele identificou apenas por ‘Paulinho’, que inclusive é primo de sua esposa. “Eu estava em um bar em Buritirana, e esse ‘Paulinho’ chegou, me humilhou e mandou que eu me retirasse do local. Fui em casa, peguei um revólver, voltei ao bar e atirei nele. O tiro acertou-lhe o rosto, mas ele não morreu. Fui para o Tocantins e retornei para as eleições, ocasião que ele tentou me matar. Atirou três vezes e a arma bateu catolé. Por isso é que acho que ele foi me matar lá na obra e acabou matando o Daniel”, disse o pedreiro. 
A princípio a polícia suspeitava que o pedreiro era o autor do crime, mas o dono da obra disse que os dois se davam muito bem. 
Além disso, o delegado Praxisteles disse que achou firmeza no depoimento do pedreiro. 
O corpo de Daniel Batista Araújo foi sepultado no fim da tarde de ontem, em Buritirana. Com esse, é o sexto homicídio em Imperatriz, neste mês de outubro.