Bananas de emulsão de TNT, com cordão umbilical, um detonador pirotécnico e dois metros da pavio

O caso aconteceu na última segunda-feira (28), mas somente ontem é que foi levado ao conhecimento da imprensa. O PROGRESSO foi até o 4º Distrito Policial, localizado próximo ao quartel do 3º BPM, onde manteve contato com o delegado José Venildo Bezerra, titular daquele distrito, que deu ciência da situação.

Segundo informações do delegado José Venildo, que abriu inquérito para apurar o caso, ele colheu junto aos agentes penitenciários que durante a madrugada de segunda-feira (28), detentos do pavilhão B, da cela B3, tentaram fuga através da grade de ventilação. Através das câmeras de segurança, os agentes penitenciários reagiram e os detentos retornaram à cela.
Após a realização dos procedimentos iniciais de contenção da tentativa de fuga, foram realizadas revistas minuciosas na cela B3, onde ocorreu o fato. Durante o procedimento de revista, foram encontrados dois artefatos envoltos com fita adesiva e cordel de cor tosa neon, serra, celulares e drogas.
A guarnição do Grupamento de Operações Especiais - GOE, uma das forças especiais do 3º BPM, sob o comando do sargento João Paulo, foi acionada e após contato com o material encontrado, foi constatado que se tratava de emulsão de TNT explosiva, com cordel e espoleta detonante, num total de 4 quilos e 340 gramas de explosivos. No jargão da perícia feita por peritos do Instituto de Criminalística, o material apreendido foram duas bananas de emulsão de TNT, com cordão umbilical, um detonador pirotécnico e dois metros da pavio.
Os agentes penitenciários apontaram como envolvidos no caso os internos Alan da Silva Lobão, Alan Kleber Aquino Teixeira, Jair de Oliveira Silva, Jordan Felipe Silva Pires, Leandro Oliveira dos Santos, Lemuel Lira Rocha, Leonardo Santos Cordeiro, Lucas Sousa Chaves, Matheus Lima de Almeida, Neucimar Sousa Santos, Rafael Augusto da Silva, Rafael Sousa Blauthm, Wanderson da Paz Correia, Wanderson Lima Sobrinho, Wenderson Rosa Gomes, Daniel Rodrigues dos Santos e Márcio Moreira dos Santos. O caso aconteceu no presidio Regional de Imperatriz, conhecido por ‘Presídio Itamar Guará’.