Edilene Nascimento Silva é acusada de estelionato

A agente de viagem identificada por Edilene Nascimento Leite, 32 anos, proprietária da empresa E. N. Leite Turismo (Lenitur), está sendo investigada por denúncia de estelionato.

Várias vítimas procuraram a Delegacia do 1º Distrito e denunciaram ao delegado titular daquela especializada, Carlos César Andrade, que adquiriram passagens aéreas, pagaram à vista e nunca embarcaram, sendo que a agente sempre dá desculpas. Diante das várias denúncias, o delegado Carlos César Andrade abriu inquérito e passou a investigar o caso. Entre as vítimas está o radialista Tony Alves e o seu irmão, Walmir Alves, que pagaram, não viajaram nem receberam a quantia paga.
Um empresário da cidade informou a O PROGRESSO que a filha dele e outras duas jovens perderam o vestibular em Fortaleza, porque não conseguiram viajar. “Comprei as passagens de ida e volta para minha filha e o mesmo fizeram os pais de duas colegas dela. Fomos enganados e as meninas perderam o vestibular porque não embarcaram, tendo em vista que as passagens não foram emitidas”, disse o empresário, que preferiu ficar no anonimato.
Edilene Nascimento Leite já prestou depoimento ao delegado Carlos César. Este informou que, diante das evidências, pode pedir a prisão preventiva dela para preservar a ordem pública e econômica das vítimas.
O estelionato é exposto no Código Penal Brasileiro (Título II, Capítulo VI, Artigo 171) como crime econômico, que é descrito como o ato de “obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.” A pena para a prática de estelionato pode ir de 1 a 5 anos, e multa.
Os seguintes atos constituem prática de estelionato: executar a venda do mesmo objeto para mais de uma pessoa, passar cheques sem fundo, ou vender um produto falsificado ou com defeito, escondendo isso do pessoa que efetua a compra.