Maurílio de Sousa Viana Neto, considerado de alta periculosidade, levou mais de 20 anos de cadeia

Suspeito de cinco homicídios, Maurílio de Sousa Viana Neto, o Netinho, foi condenado a 20 anos e 7 meses de reclusão por um dentre tantos outros crimes cometidos. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (27), no Fórum Henrique de La Roque, em Imperatriz.

O homem foi a julgamento pelo assassinato do mecânico Raimundo Rodrigues Cândido, praticado em julho de 2016 em Imperatriz. Ele foi julgado e condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e corrupção de menores, já que o assassinato do mecânico teria ocorrido com a ajuda de um adolescente.
De acordo com as investigações, Raimundo Rodrigues foi morto com três tiros e uma facada na porta de casa, na Vila Vitória, periferia de Imperatriz. O acusado tinha ido à residência à procura do filho da vítima, com quem tinha uma desavença.
Netinho negou, durante interrogatório, que havia matado Raimundo Rodrigues. Ele está preso desde 2016, acusado de outro crime, a morte do taxista João Machado Aguiar, 58 anos. O taxista foi morto a facadas após ter sido chamado por Netinho para fazer uma corrida. Por esse crime, ele ainda vai a julgamento, que não será pelo Tribunal do Júri, pois foi definido como latrocínio (roubo seguido de morte), já que ele e os seus comparsas, entre eles uma menor, roubaram dinheiro do taxista, que foi morto no Colina Park. Latrocínio, que é crime contra o patrimônio, é julgado pelo juízo singular. 
De acordo com a Justiça, Netinho é acusado de ter participação em mais três homicídios, somando cinco mortes violentas pelas quais é acusado. Ele nega todos os crimes, entretanto, é tipificado como elemento de alta periculosidade.