Robério da Silva Nogueira, 24 anos, e Kaio Oliveira Fernandes Silva, 19 anos, já tinham sido presos nesse domingo (30), por policiais do 14º BPM, na área do Parque Alvorada II. Entretanto, os acusados não tinham mandados em desfavor e a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa - DHPP, através do delegado Praxisteles Martins, não teve como mantê-los presos.
Na segunda-feira, 1º, foi solicitada à Justiça a decretação das prisões dos dois acusados com mais fundamentação, sendo deferidas e na manhã de ontem cumpridas.
Robério da Silva e Kaio Oliveira são acusados do duplo homicídio ocorrido no fim da noite de sexta-feira da semana passada, na Rua Tapajós. As vítimas foram Samuel Santos Silva, 28 anos, e Danilo Pereira dos Santos, 30 anos.
As vítimas foram alvejadas com pelo menos 15 tiros quando se encontravam sentadas na porta da casa de um deles – os dois eram cunhados – por dois homens, no caso Robério da Silva e Kaio Oliveira, que chegaram ao local a pé. Um terceiro elemento, identificado apenas por Bruno, não foi preso porque tem título de eleitor, enquanto os outros não têm. Até dois dias depois das eleições, eleitor só pode ser preso em flagrante delito.
Já está comprovado que o duplo assassinato foi por engano, já que os assassinos procuraram o irmão de Samuel, de nome Jheimy, que tinha dado um tiro na boca de Kaio Oliveira. Segundo informações, Jheymi e Samuel são gêmeos. Esse foi mais um crime cuja motivação é o submundo da droga.
Conforme a Polícia Civil, Robério da Silva já tinha mandado de prisão em seu desfavor. Ele é acusado do assassinato do ex-policial militar José Alves da Silva, mais conhecido como “Zé Ruela”, que foi assassinado em março deste ano quando se encontrava em seu comércio, um ‘Ferro Velho’ localizado na Rua Tamandaré, Jardim São Luís.
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