Cícera Célia, Daniel e Samara Teotônio sentarão no banco dos réus

Os acusados da morte do microempresário Pedro Brandão Ventura, Cícera Célia Teotônio Ventura, Daniel Teotônio Ribeiro e  Samara Araújo Teotônio, sentarão no banco dos réus.
Em função da grande repercussão que teve um dos assassinatos mais brutais da história de Imperatriz, além do grande número de testemunhas, foram reservadas duas datas para o julgamento dos acusados.
O julgamento de Cícera Célia Teotônio Ventura, Daniel Teotônio Ribeiro e de Samara Araújo Teotônio já deveria ter sido realizado, pois estava marcado para os dias 21, 22 e 23 de junho. Entretanto, por solicitação do Ministério Público, a justiça adiou para esta quinta-feira (14) e complementação nesta sexta-feira (15).
O julgamento foi adiado em função de que algumas testemunhas não foram localizadas na época, uma delas a ex-namorada de Pedro Ventura, de nome Nayara, que se mudou de Imperatriz e a justiça não conseguiu localizá-la. Nayara é uma das principais testemunhas do caso.
O microempresário Pedro Brandão Ventura foi assassinado a tiros por Cícera Célia Teotônio Ventura, com quem era casado e estava em regime de separação, no dia 21 de agosto de 2015. No dia do crime, o casal discutiu e Cícera Célia, armada com um revólver calibre 38, desferiu dois tiros em Pedro Ventura, que morreu no local, o quarto da casa onde o casal vivia na Rua Pernambuco, Nova Imperatriz. A acusada entrou em contato com o irmão, Daniel Teotônio, e contou o que havia ocorrido. Daniel foi quem levou o corpo para uma fazenda localizada próxima ao povoado Saramandaia, no município de Buritirana, onde foi encontrado cinco meses depois. Cícera é acusada de ter matado o ex-marido, Daniel de ter ocultado o cadáver. Quanto a Samara Araújo Teotônio, será julgada por ter ajudado Cícera Célia a desmanchar provas, como a limpeza do sangue de Pedro Ventura no quarto. Laércio Teotônio, o outro irmão de Célia, também foi indiciado por envolvimento, mas foi inocentado pela irmã. Dos acusados de envolvimento no crime, apenas Cícera Célia está presa, e foi transferida da Unidade Prisional de Ressocialização de Davinópolis-UPRD, onde, segundo informações, estava gozando de regalias, para o presídio feminino em Balsas. Desde ontem ela se encontra em Imperatriz para o julgamento.