Banco do Brasil de Bacabal foi o alvo do ‘sapatinho’ feito por ‘Xenon’ e seus comparsas - Divulgação/PC de Bacabal

Policiais civis da cidade de Araguaína, localizada a 250 km de Imperatriz, no norte do Tocantins, prenderam nesta terça-feira (7) o homem que foi identificado apenas por ‘Xenon’, de 29 anos, acusado de envolvimento em um ‘sapatinho’, cujo alvo foi o Banco do Brasil de Bacabal, fato ocorrido em novembro do ano passado. 

Segundo a polícia maranhense, ‘Xenon’ e os seus comparsas sequestraram e fizeram de reféns os familiares do gerente do Banco do Brasil de Bacabal.
A Polícia Civil de Araguaína já vinha monitorando ‘Xenon’  pela participação dele em outros crimes. Ele já havia sido preso em 2011, 2013 e 2014 no norte do Tocantins e foi condenado pelos crimes de roubo, associação criminosa e porte ilegal de arma.
No caso do crime em Bacabal, a estimativa da polícia é que o grupo criminoso tenha fugido com pelos menos R$ 230 mil. Os outros suspeitos do assalto ainda não foram localizados. Xenon foi preso quando estava no Setor Rodoviário, em Araguaína.
Ele prestou depoimento na Central de Atendimento da Polícia Civil e depois foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário. 

O caso
Na ocasião, o bando do qual ‘Xenon’ fazia parte, chegou em Bacabal no dia 26 de novembro de 2019 e tomou como refém a família do gerente do banco, depois de invadir a casa dele. Passoou a noite e dia seguinte, 27 de novembro, dois bandidos sairam com a família do gerente, enquanto outros dois foram com ele até a agência, onde o dinheiro, em torno de R$ 230 mil foram sacados. 
Segundo a polícia, o roubo só foi descoberto no período da tarde, quando toda a família foi liberada pelos criminosos. Eles foram deixados em um povoado da cidade. Informações dão conta de que depois de 5 horas por determinação do bando, que ainda estava com os familiares, é que o gerente avisou a Polícia Militar e a Civil de Bacabal. As vítimas foram encaminhadas para a delegacia pra prestar depoimento. Imagens de câmeras de vigilância estão sendo analisadas, tanto da agência, quanto das casas em proximidade do local.