Jeanne foi enforcada com um fio elétrico

Danilo Morais Gomes, preso sob acusação de assassinar a vendedora Jeanne Sousa Santos, de 27 anos, no último dia 20, na cidade de Zé Doca, teve que ser transferido com urgência para outra unidade prisional, por medida de segurança.
Danilo foi preso no dia 21, um dia após o crime, depois de testemunhas afirmarem em depoimento tê-lo visto na companhia de Jeanne pela última vez. Na primeira instância ele negou o crime, mas depois de um amigo de infância confirmar, em depoimento, tê-lo visto com Jeanne, ele começou a chorar e confirmou o que todos suspeitavam, ou seja, tê-la matado.
No momento que a polícia conduzia Danilo até a Delegacia de Zé Doca, populares cercavam o local para fazer “justiça com as próprias mãos”.
O Investigador Almada revelou que cerca de mil pessoas estavam à espera do acusado para o lincharem. E por medidas de segurança para Danilo e para a guarnição que estava de Plantão, ele foi levado imediatamente para a Delegacia de Bom Jardim, a 60 km de Zé Doca. Ainda assim, a população se locomoveu para a cidade Governador Newton Belo, que fica a 15 km de Zé Doca, pensando que ele fosse encaminhado a delegacia de lá.
O investigador disse ainda que Danilo era conhecido de Jeanne, pois teria pintado a frente da casa da vítima a cerca de um ano. A polícia investiga se o crime teria sido planejado. Danilo matou a vendedora Jeanne após estrupa-la. Ele ainda é acusado de cárcere privado e ocultação de cadáver, já que o corpo de Jeanne foi encontrado semienterrado.