Emerson Vieira Corrêa confessou ter matado Carina
Carina foi encontrada morta na manhã de domingo
Marreta que, segundo Emerson, foi usada para matar Carina

Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa-DHPP, sob o comando do delegado Gustavo Tavares, cumpriram nesta quinta-feira (24) mandado de prisão temporária de 30 dias em desfavor de Emerson Vieira Correa, suspeito da autoria do homicídio cuja vítima foi a lutadora de jiu-jitsu Carina Silva Sousa, 24 anos. 

O crime aconteceu na madrugada do último domingo (20), e a vítima foi encontrada totalmente sem roupa em uma estrada vicinal, próximo ao residencial Itamar Guará.
Emerson Vieira Corrêa, durante sua oitiva confessou o crime, que teria sido gerado, segundo ele, durante um desentendimento com a vítima. Confessou que matou Carina usando uma  marreta, que foi apreendida na residência dele. 
Emerson cometeu o crime na casa onde reside com sua companheira, que se encontra viajando, tendo posteriormente usado o automóvel dela para desovar o corpo. Emerson descartou que tenha feito magia negra, antes de assassinar Carina.  
Durante as investigações, foi descoberto que Emerson esteva em Palmas, onde já havia residido anteriormente, e na manhã de ontem ele retornou a Imperatriz e se apresentou na DHPP, onde os policiais cumpriram mandado de prisão temporária de 30 dias em seu desfavor. 
Em entrevista a O PROGRESSO, o delegado Gustavo Tavares informou que vai representar pelo pedido de transformação da prisão temporária em preventiva. “Vamos angariar mais elementos, entretanto as provas que temos já são bastante contundentes, para que possamos pedir a prisão preventiva de Emerson”, disse Gustavo Tavares. 
Ontem foram feitas perícias na casa onde aconteceu o crime, como também. O veículo de propriedade da companheira de Emerson, que está com manchas de sangue nos bancos, passou por perícia no Instituto de Criminalística-ICRIM. O veículo foi levado para o pátio da DHPP.
Emerson Vieira Corrêa, após passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal-IML, foi levado para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz-UPRI, até ulterior deliberação da justiça.