João Batista Bandeira será julgado por acusação de homicídio duplamente qualificado

O comerciante João Batista Bandeira Gomes, acusado de ter assassinado Claudivino Rocha Silva, irmão do prefeito de Montes Altos, Valdivino Rocha, fato ocorrido no dia 11 de julho de 2011, será submetido ao Tribunal do Júri nesta quinta-feira.
João Batista Bandeira Gomes sentará no banco dos réus na própria Comarca de Montes Altos, cidade localizada a 60 km de Imperatriz, a qual terá uma grande movimentação nesta quinta-feira, dada a repercussão do crime em toda a região tocantina.
João Batista assassinou Claudivino Rocha Silva, que também era conhecido por “Cabeludo”, em meio a uma discussão por uma dose de cachaça. “Cabeludo” teria chegado no estabelecimento comercial do acusado e pedido uma dose de cachaça. Como ele já estava embriagado, João Batista recusou-se a servir-lhe a dose. “Cabeludo” não gostou e teria se dirigido ao comerciante com palavras de baixo calão, inclusive atingindo pessoas da família do comerciante. Claudivino Rocha recebeu um único tiro no peito esquerdo. Foi socorrido, mas morreu a caminho do hospital.
João Batista Bandeira Gomes, após cometer o crime, chegou a se apresentar ao delegado Leonardo Carvalho, titular da delegacia de Montes Altos. Foi ouvido e liberado, uma vez que já tinha passado o flagrante. O delegado, então, representou pelo pedido de prisão preventiva, que foi decretada pelo juiz Adolfo Pires da Fonseca Neto, na ocasião respondendo por Montes Altos. Em sua decisão, o juiz definiu que a prisão de João Batista Gomes foi decretada para a garantia da ordem pública e do clamor social do crime. Mas, quando a polícia foi cumprir o mandado de prisão, o comerciante João Batista tinha fugido.
Meses depois, ele foi preso em Palmas, capital de Tocantins, e recambiado para Imperatriz. Depois, foi levado para Montes Altos.