Francisco Alves Costa abusou sexualmente das filhas por nove anos

Em júri promovido pela 2ª Vara da Comarca de Caxias, município localizado a 360 km de São Luís, o lavrador Francisco Alves Costa foi condenado, nessa terça-feira (7), a 35 anos de prisão em regime fechado por crimes de homicídio e tentativa de homicídio, cometidos, respectivamente, contra a escrivã Loane Maranhão da Silva Thé e a investigadora de polícia Marilene Santos Almeida.

O julgamento ocorreu no Fórum Desembargador Arthur Almada Lima e foi presidido pelo juiz titular da Vara, Anderson Sobral de Azevedo.
Segundo denúncia, Loane foi morta em 15 de maio de 2014, no momento em que colhia o depoimento do réu na Delegacia Especializada da Mulher (DEM) da cidade. O acusado investiu contra a escrivã, atingindo-a no tórax, e golpeou, também no tórax, a investigadora de polícia Marilene Santos Almeida, que tentava socorrer a colega de trabalho ferida. Francisco prestava esclarecimentos sobre crimes de estupro praticados contra as suas duas filhas menores.
Interrogado, ele afirmou que cometeu o homicídio contra Loane por achar que seria preso pelo estupro das filhas menores, crime que o réu confessou por ocasião do interrogatório. A Justiça negou o direito de o condenado recorrer em liberdade e manteve a prisão preventiva do mesmo.
Em abril de 2015, a Justiça do Maranhão havia condenado Francisco Alves Costa a 72 anos de prisão pelo crime de estupro das duas filhas, de 15 e 17 anos. As jovens sofreram abuso sexual no período de outubro de 2005 e se estendido até maio de 2014, pouco antes da prisão em flagrante do acusado. Quando tudo começou, as meninas tinham 9 e 10 anos.