Francielton Gomes Pereira, de 20 anos, acusado de matar a golpes de facão o enteado Ângelo Gabriel Borges, de oito meses, foi julgado ontem pelo Tribunal do Júri em Imperatriz. Ele foi condenado a 15 anos de reclusão em regime fechado pelo Tribunal do Júri.
O crime aconteceu em julho de 2018 e chocou o município de Governador Edison Lobão, distante 30 km de Imperatriz.
Em depoimento à polícia na época, Francielton Gomes Pereira confessou o crime e disse que matou a criança porque a mãe do bebê queria se separar dele. O acusado foi preso em flagrante e o julgamento do caso aconteceu quase dois anos após o crime.
De acordo com Carlos Róstão, promotor de justiça do caso, Francielton Gomes Pereira cometeu homicídio triplamente qualificado e foi condenado a 15 anos.
“De toda forma, teve uma denúncia e nela é imputado a ele a prática de homicídio triplamente qualificado. O motivo é que segundo a acusação, o mesmo matou a criança porque a sua companheira ameaçava abandoná-lo. O meio é considerado cruel, a criança foi praticamente degolada com golpes de facão e foi imputada a qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que se tratava de uma criança de oito meses de idade e que não tinha condições de se defender”, explicou o promotor.
Relembre o caso - Em julho de 2018, Francielton Gomes Pereira, de 18 anos, foi preso por suspeita de matar uma criança de oito meses de idade na cidade Governador Edison Lobão, a 30 km de Imperatriz. De acordo com a polícia, ele vivia com a mãe da criança, de 15 anos de idade, e ela estava querendo se separar dele. A mãe do bebê havia deixado ele em casa com Francielton, enquanto foi na casa de uma vizinha. Quando retornou para casa, viu uma faca na mão do suspeito, coberta por sangue. A adolescente acionou a polícia após sair do local. Ao chegar na residência, os policiais encontraram o bebê morto. Francielton foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado e foi encaminhado para Unidade Prisional Regional de Imperatriz.
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