A Justiça condenou em Itinga do Maranhão, a 150 km de Imperatriz, Juvenal Ribeiro da Silva Filho a 13 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira Célia dos Reis da Silva, a ser cumprida inicialmente em regime fechado, na Unidade de Prisional de Ressocialização de Açailândia. A decisão foi baseada na tese do Ministério Público do Maranhão de homicídio triplamente qualificado, com as qualificadoras do feminicídio, meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, já que a mulher estava dormindo quando foi atacada. O crime aconteceu na madrugada do dia 1º de maio de 2017. Na ocasião, o réu, após uma discussão com Célia da Silva, desferiu vários golpes de foice em seu crânio. Juvenal Ribeiro da Silva Filho confessou espontaneamente a autoria do crime. Ao sustentar a tese de acusação, a Promotoria de Justiça destacou que, em 1998, o Brasil foi condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, sediada nos Estados Unidos, por ser negligente na apuração de crimes contra a vida das mulheres, tendo como referência o caso da farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que ocasionou a Lei Maria da Penha.